NA PONTA DA LÍNGUA
De pesquisas publicitárias ao melhor do mundo popular, na ponta da língua!
Gêneros Textuais: Resenha
Curta Metragem "Maioridade Oprimida"
O mundo é pautado pelo patriarcado e dirigido pelo machismo. Ser mulher nos dias de hoje é sinal de luta, de resistência e, principalmente, de medo.
90% das mulheres brasileiras já deixaram de fazer alguma coisa por medo de assédio e, ainda no Brasil, mulheres ainda ganham 70% a menos do que os homens.
Se formos para França, onde se passa o curta-metragem, sabe-se que 80% das funcionárias de alto escalão, afirmam sofrer discriminação frequente em relação ao seu gênero de nascimento.
O documentário de Eleonore Pourriat traz um olhar importante quando notamos certo estranhamento em ver os papéis sociais impostos invertidos. Isso traz à tona não só a necessidade óbvia de reflexão, mas também a urgência de atitudes que provem mudança e conscientização da sociedade.
A sociedade se move sob o comando do sexismo e qualquer um que tenha o mínimo de interesse consegue perceber nos arredores os reflexos desse comando opressor. Por exemplo, onde estão os trocadores de bebês dentro dos banheiros masculinos? Por que eu, mulher, devo me policiar sobre o comprimento das roupas que uso e o horário que devo voltar para casa? Por que eu, mulher, não posso ditar as regras do meu próprio corpo?
Pois digo que sim, eu, mulher, posso sim fazer tudo isso. E Eleonore Pourriat fez questão de enfatizar que, mesmo sabendo do poder de escolha das mulheres, a opressão nos cala e nos impede de gritar socorro.
(Resenha produzida pela aluna Giovanna Tagliaferri)
90% das mulheres brasileiras já deixaram de fazer alguma coisa por medo de assédio e, ainda no Brasil, mulheres ainda ganham 70% a menos do que os homens.
Se formos para França, onde se passa o curta-metragem, sabe-se que 80% das funcionárias de alto escalão, afirmam sofrer discriminação frequente em relação ao seu gênero de nascimento.
O documentário de Eleonore Pourriat traz um olhar importante quando notamos certo estranhamento em ver os papéis sociais impostos invertidos. Isso traz à tona não só a necessidade óbvia de reflexão, mas também a urgência de atitudes que provem mudança e conscientização da sociedade.
A sociedade se move sob o comando do sexismo e qualquer um que tenha o mínimo de interesse consegue perceber nos arredores os reflexos desse comando opressor. Por exemplo, onde estão os trocadores de bebês dentro dos banheiros masculinos? Por que eu, mulher, devo me policiar sobre o comprimento das roupas que uso e o horário que devo voltar para casa? Por que eu, mulher, não posso ditar as regras do meu próprio corpo?
Pois digo que sim, eu, mulher, posso sim fazer tudo isso. E Eleonore Pourriat fez questão de enfatizar que, mesmo sabendo do poder de escolha das mulheres, a opressão nos cala e nos impede de gritar socorro.
(Resenha produzida pela aluna Giovanna Tagliaferri)
Notícia Sensacionalista:
ESTUDANTE DE ENSINO MÉDIO SE MATA POR SOFRER BULLYING
Diely Santos foi encontrada morta após se enforcar em sua casa.
São Paulo, 25 de maio de 2018.
São Paulo, 25 de maio de 2018.
Na noite do dia 16 de maio (quarta-feira), a estudante da Escola Estadual Professor Ascendino Reis, Diely Santos, foi encontrada morta em sua casa pela sua família. A causa da morte, segundo o exame de corpo de delito foi suicídio por meio de enforcamento.
Após sua morte, os pais de Diely investigaram sua vida escolar e descobriram através de posts em redes sociais que a adolescente sofria bullying na escola por estar acima do peso. Isso teria sido a principal causa para a jovem cometer tal ato. Os pais e os familiares de Diely Santos declararam que não vão descansar enquanto não presenciarem a implantação de métodos de prevenção e combate ao bullying na instituição em que a jovem estudou e ainda declararam que vão atrás de justiça pela morte da adolescente.
Bullying atualmente é crime e deve ser denunciado no dique 100.
Após sua morte, os pais de Diely investigaram sua vida escolar e descobriram através de posts em redes sociais que a adolescente sofria bullying na escola por estar acima do peso. Isso teria sido a principal causa para a jovem cometer tal ato. Os pais e os familiares de Diely Santos declararam que não vão descansar enquanto não presenciarem a implantação de métodos de prevenção e combate ao bullying na instituição em que a jovem estudou e ainda declararam que vão atrás de justiça pela morte da adolescente.
Bullying atualmente é crime e deve ser denunciado no dique 100.
Produção Textual: Crônica
Oi mãe.
Eu to aqui de coração e mente aberta, pronta pra arcar com qualquer reação inesperada ou consequência que essas palavras possam provocar.
Mas eu preciso falar.
Você ainda me acha hipócrita?
Por que eu nunca senti que você foi atrás de justiça quando soube que eu fui estuprada?
Você acredita em mim?
A minha sexualidade ainda é motivo de repulsa e urticária em você?
Todas essas perguntas correm as minhas veias com facas e navalhas nas mãos. Atingindo de imediato a esperança de ter um final feliz pra uma história que tem um enredo tão conturbado.
A minha inocência foi roubada aos 6.
E agora, aos 18, eu ouço de você que não vou sair sozinha, de roupa curta ou voltar pela manhã da balada sozinha porque sou mulher.
Mas quando eu era menina, nem você que sempre teve asas enormes de proteção conseguiu impedir o pior de acontecer.
Será que você acha que a culpa é minha?
Você acredita em mim?
Eu queria sentir que tenho liberdade de falar sobre TUDO com você.
Queria te contar como foi bom perder o medo de fazer sexo e como doeu quando vi que meu relacionamento precisou de um tempo.
Queria compartilhar com você o quanto eu a amo. E pedir conselhos sobre qual presente seria mais legal de dar no dia dos namorados.
Mas acho que você iria me dizer que Deus odeia isso e que o demônio não vai entrar na sua casa.
Mas ele entrou em mim, mãe.
Entrou em mim através de alguém que passou batido.
Entrou, penetrando na minha inocência, roubando minha alegria e deixando aqui o pânico e a culpa.
Mas que culpa tenho eu, mãe?
O que eu fiz de errado?
Fui eu?
Você acredita em mim?
(Texto produzido pela aluna Giovanna Tagliaferri)
Eu to aqui de coração e mente aberta, pronta pra arcar com qualquer reação inesperada ou consequência que essas palavras possam provocar.
Mas eu preciso falar.
Você ainda me acha hipócrita?
Por que eu nunca senti que você foi atrás de justiça quando soube que eu fui estuprada?
Você acredita em mim?
A minha sexualidade ainda é motivo de repulsa e urticária em você?
Todas essas perguntas correm as minhas veias com facas e navalhas nas mãos. Atingindo de imediato a esperança de ter um final feliz pra uma história que tem um enredo tão conturbado.
A minha inocência foi roubada aos 6.
E agora, aos 18, eu ouço de você que não vou sair sozinha, de roupa curta ou voltar pela manhã da balada sozinha porque sou mulher.
Mas quando eu era menina, nem você que sempre teve asas enormes de proteção conseguiu impedir o pior de acontecer.
Será que você acha que a culpa é minha?
Você acredita em mim?
Eu queria sentir que tenho liberdade de falar sobre TUDO com você.
Queria te contar como foi bom perder o medo de fazer sexo e como doeu quando vi que meu relacionamento precisou de um tempo.
Queria compartilhar com você o quanto eu a amo. E pedir conselhos sobre qual presente seria mais legal de dar no dia dos namorados.
Mas acho que você iria me dizer que Deus odeia isso e que o demônio não vai entrar na sua casa.
Mas ele entrou em mim, mãe.
Entrou em mim através de alguém que passou batido.
Entrou, penetrando na minha inocência, roubando minha alegria e deixando aqui o pânico e a culpa.
Mas que culpa tenho eu, mãe?
O que eu fiz de errado?
Fui eu?
Você acredita em mim?
(Texto produzido pela aluna Giovanna Tagliaferri)
Diferenças de linguagem entre grupos específicos na Universidade
Como proposto pela professora Maira Mariano, para análise dessa semana, analisamos 3 diferentes grupos presentes na Universidade São Judas: A Atlética, o movimento Feminista e o movimento Negro. Todos os três tem imagens fortíssimas dentro dos veteranos e dos calouros da faculdade, pois empenham papéis distintos, mas importantes para o bom convívio dos alunos.
Decidimos analizar a linguagem presente dentro da atlética, que é um órgão independente composto por veteranos e calouros da Universidade, que tem como papel principal a integração e socialização dos calouros em seu primeiro ano com os veteranos. A atlética dos cursos de comunicação é a ACSASJ (Atlética de Comunicação Social e Artes da São Judas), que tem como integrantes, inclusive, os mebros Rhamon e Giovanna aqui da nossa rádio. Observamos que dentro do grupo, a linguagem que prevalece é a linguagem totalmente informal, com o objetivo de chamar a atenção dos alunos da maneira como os mesmos falam em seu dia-a-dia. Notamos muitas piadas, os conhecidos "memes", gírias e abreviação de palavras na linguagem escrita e o uso de marcadores de conversa na linguagem oral.
Quando pensamos na linguagem dos movimentos negro e feminista, podemos notar uma formalidade maior por conta do papel que eles têm dentro da universidade, como conscientização e a passagem de informações que impactam a população de varias idades. Tendo como objetivo principal o combate à descriminação, desigualdade e preconceito. Para se comunicar com cada público, notamos que ambos utilizam a linguagem formal, pois com ela os mesmos conseguem de seu público alvo, mais atenção e seriedade à esses assuntos que são de extrema importância.
A diferença de linguagem formal ou informal não faz com que cada movimento seja menos ou mais importante do que o outro, nota-se que ambos se adaptaram ao seu público alvo para conseguir se comunicar de forma mais eficiente e passar sua mensagem com mais clareza.
Decidimos analizar a linguagem presente dentro da atlética, que é um órgão independente composto por veteranos e calouros da Universidade, que tem como papel principal a integração e socialização dos calouros em seu primeiro ano com os veteranos. A atlética dos cursos de comunicação é a ACSASJ (Atlética de Comunicação Social e Artes da São Judas), que tem como integrantes, inclusive, os mebros Rhamon e Giovanna aqui da nossa rádio. Observamos que dentro do grupo, a linguagem que prevalece é a linguagem totalmente informal, com o objetivo de chamar a atenção dos alunos da maneira como os mesmos falam em seu dia-a-dia. Notamos muitas piadas, os conhecidos "memes", gírias e abreviação de palavras na linguagem escrita e o uso de marcadores de conversa na linguagem oral.
Quando pensamos na linguagem dos movimentos negro e feminista, podemos notar uma formalidade maior por conta do papel que eles têm dentro da universidade, como conscientização e a passagem de informações que impactam a população de varias idades. Tendo como objetivo principal o combate à descriminação, desigualdade e preconceito. Para se comunicar com cada público, notamos que ambos utilizam a linguagem formal, pois com ela os mesmos conseguem de seu público alvo, mais atenção e seriedade à esses assuntos que são de extrema importância.
A diferença de linguagem formal ou informal não faz com que cada movimento seja menos ou mais importante do que o outro, nota-se que ambos se adaptaram ao seu público alvo para conseguir se comunicar de forma mais eficiente e passar sua mensagem com mais clareza.
Métodos de Convencimento
A manipulação em The Hire
No mercado publicitário, encontramos diversas estratégias de convencimento. Podemos dividi-las em temas como sedução, provocação, intimidação, tentação e comoção. Elas podem ser usadas de maneira clara ou subliminar para vender o produto ou serviço.
Hoje, analisaremos de que maneira essas estratégias foram usadas na campanha de curtas "The Hire" feita pela empresa de automóveis BMW.
A série foi dividida em duas temporadas, tendo cinco episódios na primeira e três na segunda. Todos foram dirigidos por diretores famosos e com atores de alto escalão Clive Owen, que contracenava com gente do calibre de Mickey Rourke, Danny Trejo, Gary Oldman, Marilym Manson e Madonna.
Analisaremos o episódio "The Scape" .
Hoje, analisaremos de que maneira essas estratégias foram usadas na campanha de curtas "The Hire" feita pela empresa de automóveis BMW.
A série foi dividida em duas temporadas, tendo cinco episódios na primeira e três na segunda. Todos foram dirigidos por diretores famosos e com atores de alto escalão Clive Owen, que contracenava com gente do calibre de Mickey Rourke, Danny Trejo, Gary Oldman, Marilym Manson e Madonna.
Analisaremos o episódio "The Scape" .
O episódio fala de genética molecular, onde a empresa MolGen está sendo investigada pelo FBI, acusada de clonagem de seres humanos. Após o desaparecimento do diretor sênior da MolGen , dr. Nora Phillips, o interesse pelos clones faz com que forças de segurança assumam a dianteira do caso e travem uma briga com o próprio FBI.
Foram usadas principalmente as estratégias de intimidação e provocação dentro dos diálogos dos personagens e em cenas onde, por exemplo, a protagonista é manipulada a ter certas atitudes. Isso é perceptível em falar com verbos no imperativo e ordens claras feitas para a personagem.
Além disso, temos também a estratégia de sedução presente em todo curta em cenas como arrancadas com os carros e diferentes planos e ângulos usados para mostrar o produto.
Todo esse conjunto, usado em uma campanha pensada de maneira inteligente e eficaz, além de aumentar a popularidade da marca, geram desejo no consumidor final, trazendo sucesso nas vendas.
Foram usadas principalmente as estratégias de intimidação e provocação dentro dos diálogos dos personagens e em cenas onde, por exemplo, a protagonista é manipulada a ter certas atitudes. Isso é perceptível em falar com verbos no imperativo e ordens claras feitas para a personagem.
Além disso, temos também a estratégia de sedução presente em todo curta em cenas como arrancadas com os carros e diferentes planos e ângulos usados para mostrar o produto.
Todo esse conjunto, usado em uma campanha pensada de maneira inteligente e eficaz, além de aumentar a popularidade da marca, geram desejo no consumidor final, trazendo sucesso nas vendas.